Há gajos no nosso mísero quarteirão da blogosfera de quem não gostamos. Poucos, mas bons e de quem não gostamos nem um bocadinho. Um desses gajos é o Esmoriz. O Esmoriz é um tipo relativamente culto e inteligente, quase sensível, mas com dois grandes defeitos: é frustrado pra caralho e sentido de humor foi algo que nunca teve. Explicamos: o Esmoriz é um vencido da vida, um melro que tem de si próprio uma ideia deturpada, um cretino que sempre pensou que fosse mais do que os outros até que a vida se encarregou de o desenganar.
De certo modo, lamentamos o Esmoriz. O coitado até era um fulano com potencial, um homem que poderia ter ido longe, só que, lá está, não foi. Lamentamos o Esmoriz porque sabemos o quão difícil é neste país estar à frente dos outros. Nós aqui temos ouvidos para José Mário Branco e não esquecemos aquele "e atiras a culpa para os da frente" com que ele qualificava a generalidade do povo português. Lamentamos o Esmoriz, mas só até certo ponto. O que é certo é que se o Esmoriz não vingou a culpa é acima de tudo dele próprio: se era mais do que os outros teria de o ter provado e não o fez.
Quando surgiram os blogs, o Esmoriz foi dos primeiros a envolver-se na coisa: era chegada a hora da vingança; a hora de mostrar a todos os filhos da puta que lhe tinham fodido a vida quem o Esmoriz era de verdade: um português dos quatro costados, desses que fazem remontar a linhagem a Gonçalo Mendes da Maia; desses que não têm medo de nada e que sabem de tudo muito mais do que todos os sacanas que no passado o haviam lixado.
No entanto, as coisas não se passaram como o Esmoriz pensara: não só ninguém o lia, como os poucos que o liam ou não percebiam patavina, ou se percebiam era porque eram gajos vividos o suficente para achar interessante, mas não genial. E, lentamente, o Esmoriz azedou, azedou, azedou.
Posto isto, O Lado Negro da Lua, frontalmente, tem duas coisas a dizer-lhe:
a) - Aqui, Salazar é, foi e será um grandessíssimo filho da puta.
b) - Não percas tempo e dá atenção à tua família que só eles é que (por enquanto) te vão aturando.
De certo modo, lamentamos o Esmoriz. O coitado até era um fulano com potencial, um homem que poderia ter ido longe, só que, lá está, não foi. Lamentamos o Esmoriz porque sabemos o quão difícil é neste país estar à frente dos outros. Nós aqui temos ouvidos para José Mário Branco e não esquecemos aquele "e atiras a culpa para os da frente" com que ele qualificava a generalidade do povo português. Lamentamos o Esmoriz, mas só até certo ponto. O que é certo é que se o Esmoriz não vingou a culpa é acima de tudo dele próprio: se era mais do que os outros teria de o ter provado e não o fez.
Quando surgiram os blogs, o Esmoriz foi dos primeiros a envolver-se na coisa: era chegada a hora da vingança; a hora de mostrar a todos os filhos da puta que lhe tinham fodido a vida quem o Esmoriz era de verdade: um português dos quatro costados, desses que fazem remontar a linhagem a Gonçalo Mendes da Maia; desses que não têm medo de nada e que sabem de tudo muito mais do que todos os sacanas que no passado o haviam lixado.
No entanto, as coisas não se passaram como o Esmoriz pensara: não só ninguém o lia, como os poucos que o liam ou não percebiam patavina, ou se percebiam era porque eram gajos vividos o suficente para achar interessante, mas não genial. E, lentamente, o Esmoriz azedou, azedou, azedou.
Posto isto, O Lado Negro da Lua, frontalmente, tem duas coisas a dizer-lhe:
a) - Aqui, Salazar é, foi e será um grandessíssimo filho da puta.
b) - Não percas tempo e dá atenção à tua família que só eles é que (por enquanto) te vão aturando.
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