(...) Portanto, tendo em conta o que lhe disse, como se chama um agrupamento de palavras, ou lexemas, como este? É uma combinatória lexical. Óptimo, não se esqueça da terminologia, voltaremos a ela, entretanto, esta sua combinatória em particular, parece-lhe acertada? Não. Porquê? Porque não é comum, tem uma formulação imprecisa e não serve o propósito que devia servir. Nomeadamente? Nomeadamente que o leitor percebesse a minha argumentação, este é um texto expositivo. Certo. Não se esqueça de que as combinatórias existem por uma razão: elas possuem uma função, que é a de facilitar a compreensão e a empatia com o leitor; por isso deve para já usar combinatórias que sejam familiares e não estas 'coisas' que escreve, mas isso só por si não basta, certo? Certo, as combinátórias devem ser correntes mas necessitam também de ser coerentes para com o sentido comunicativo que ajudam a concretizar. Correcto. Bom, combinatórias lexicais já está e ainda temos tempo para fazer umas flores, viu que combinatória feliz? Vi, senhor Lúcio, "fazer umas flores", mas, hum, é pouco comum. Funciona ou não? Funciona. Isso, fazer umas flores, habitue-se às combinatórias lexicais e a pensar nelas antes de escrever porque a elas voltaremos nas suas próximas dissertações. Como ainda temos 20 minutos, passemos agora para as cadeias referenciais; inicia este parágrafo utilizando a palavra, o lexema, já agora, «esta». O que é e para que serve o lexema «esta»? É um pronome demonstrativo. Muito bem. Para que serve? Serve para demonstrar algo relativo ao nome. É por aí, é por aí, mas, em linguística funcional, os pronomes demonstrativos, esta, aquela, esse, etc, enquadram-se numa categoria de lexemas mais abrangente cujo conhecimento e domínio é fundamental para a coesão de qualquer texto. Devidamente enquadrados e interligados entre si, os referentes constituem uma CADEIA REFERÊNCIAL. Já lhe explico. O pronome «esta» é um REFERENTE da cadeia referencial. Tem como intuito fazer referência a algo sobre o qual falou no parágrafo anterior e que pretende retomar no presente páragrafo. Então, e em relação ao parágrafo anterior, onde fala de tantas coisas e de tantos atributos das coisas, a que é que o lexema «esta» se refere, ao certo? Explique-me, sou todo ouvidos... (...)
28.3.09
The right stuff
(...) Portanto, tendo em conta o que lhe disse, como se chama um agrupamento de palavras, ou lexemas, como este? É uma combinatória lexical. Óptimo, não se esqueça da terminologia, voltaremos a ela, entretanto, esta sua combinatória em particular, parece-lhe acertada? Não. Porquê? Porque não é comum, tem uma formulação imprecisa e não serve o propósito que devia servir. Nomeadamente? Nomeadamente que o leitor percebesse a minha argumentação, este é um texto expositivo. Certo. Não se esqueça de que as combinatórias existem por uma razão: elas possuem uma função, que é a de facilitar a compreensão e a empatia com o leitor; por isso deve para já usar combinatórias que sejam familiares e não estas 'coisas' que escreve, mas isso só por si não basta, certo? Certo, as combinátórias devem ser correntes mas necessitam também de ser coerentes para com o sentido comunicativo que ajudam a concretizar. Correcto. Bom, combinatórias lexicais já está e ainda temos tempo para fazer umas flores, viu que combinatória feliz? Vi, senhor Lúcio, "fazer umas flores", mas, hum, é pouco comum. Funciona ou não? Funciona. Isso, fazer umas flores, habitue-se às combinatórias lexicais e a pensar nelas antes de escrever porque a elas voltaremos nas suas próximas dissertações. Como ainda temos 20 minutos, passemos agora para as cadeias referenciais; inicia este parágrafo utilizando a palavra, o lexema, já agora, «esta». O que é e para que serve o lexema «esta»? É um pronome demonstrativo. Muito bem. Para que serve? Serve para demonstrar algo relativo ao nome. É por aí, é por aí, mas, em linguística funcional, os pronomes demonstrativos, esta, aquela, esse, etc, enquadram-se numa categoria de lexemas mais abrangente cujo conhecimento e domínio é fundamental para a coesão de qualquer texto. Devidamente enquadrados e interligados entre si, os referentes constituem uma CADEIA REFERÊNCIAL. Já lhe explico. O pronome «esta» é um REFERENTE da cadeia referencial. Tem como intuito fazer referência a algo sobre o qual falou no parágrafo anterior e que pretende retomar no presente páragrafo. Então, e em relação ao parágrafo anterior, onde fala de tantas coisas e de tantos atributos das coisas, a que é que o lexema «esta» se refere, ao certo? Explique-me, sou todo ouvidos... (...)
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