1.7.07

Volta Churchill, fazes falta

Quero contar-vos um pequeno segredo de algibeira: sou um bêbado. Quer dizer, não sou bem isso, sou um “heavy drinker”, “but not exactly a drunk”. Ou melhor ainda: sou um tipo que bebe, bebe, bebe, mas não é dependente do álcool. E é raro embebedar-me completamente. Ou seja, numa semana normal bebo muitíssimo (entre seis a dez cervejas e uma garrafita de vinho por dia, pelo menos em quatro dos sete dias da semana. Mas só me embebedo completamente aí uma vez de três em três semanas.

Quero também dizer com isto que, apesar de ser um bêbado, ao contrário destes últimos, sei “estar” bêbado nas mais variadas situações, sem que a maioria das pessoas saiba ou se aperceba de que estou bêbado. Aliás, só uma minoria é que o percebe (desde que eu não deseje que a minha condição transpareça). Essa minoria é composta de:

a)- Pessoas que me conhecem muito, muito bem.

b) – Outros bêbados, como eu; Até porque, como diz o ditado, “it takes a drunk to recognize another”.

PS- Que é que isto tem a ver com senhor da foto? Nada. Absolutamente nada. É apenas um bonito rosto e, como sabem, gosto sempre de ilustrar os textos que aqui coloco com fotografias bonitas. Por isso, só isso e nada mais é que a foto ilustra o texto e quem tirar outras ilações estará completamente [gralha de edição, palavra ilegível]. Bem sei que poderia ter optado por colocar antes uma foto de Churchill para ilustrar o meu texto, mas isso colocaria um problema: é que apesar de Churchill ter sido um "bêbado" (no sentido em que defino), ele não só não era parvo nenhum como também não fazia de pavão bêbado nem tinha a mania de que era um gajo importante; era-o de facto.