Saí do metro e vi logo o Homem que olhava o vácuo de mão estendida à caridade de quem passava. Aproximei-me, apontei para a objectiva e perguntei: Posso? Acenou ligeiramente a cabeça a confirmar, ajoelhei-me e disparei. Senti-me um ladrão de almas. Deixei-lhe 75 cêntimos e dois cigarros e afastei-me devolvendo-o à sua solidão impenetrável.
Outras almas roubadas aqui.
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