21.11.06

Mente desocupada


Às vezes pergunto-me se vale a pena; para onde vou? Para mim, o caminho sempre foi claro, sem encruzilhadas, sem obstáculos: estudar, trabalhar, tornar-me alguém. Mas, hoje, pergunto-me se alguma coisa valerá mesmo a pena. É certo que apanho as minhas bebedeiras, fumo as minhas, vivo as minhas pequenas aventuras, corro os meus riscos ali e acolá. Mas e depois? Ao fim e ao cabo, para onde caminho?

Que merda! São agora 2:15 da manhã, e só porque estou a ouvir a música errada são estas as palavras que correm da caneta. No fundo, palavras vazias de sentido que só levam a questões inúteis e desinteressantes. Palavras de um gajo demasiado sóbrio (há demasiado tempo!) que teve um dia chato e não tem absolutamente nada para fazer. Um gajo que gosta de complicar o que de mais simples há: a vida!

E a música mudou, é mais alegre, mais leve, mais despreocupada! E ponho um ponto final a este texto fracassado. Perdeu o interesse... E não sei bem se era isto o que queria dizer. Expressei-me mal, talvez... Sinto e não consigo dizê-lo.

Então, rio de mim mesmo... por ser tão jovem e fazer perguntas tão aborrecidas e sem sentido. Parece que já ouço um grande amigo meu dizer, com um sorriso trocista: “Ora, Helel, meu velho, tu precisas é que te façam uns broches!”

É incrível para onde voa uma mente desocupada...