7.2.09

The R6 came through



Levei o R6 ao sul, só porque me apetecia, ele guiou-me de volta a casa, arrancámos até Lx, telefonaram-nos, fomos a uma disco, uma dessas coisas que não nos agradam, mas mesmo assim acabamos sempre por lá parar, ele ficou à porta, enquanto eu deitava fora cinco euros emprestados, a controlar umas miúdas desinteressantes, a fingir que dançava e horrorizado por não haver cinzeiros, voltei para ele, enganámo-nos na saída, lá demos com a casa de Lx, até que finalmente nos metemos ao caminho certo, após dizermos adeus à Luísa, bem antes disso: «nada funciona no teu carro, é um carro de merda!»

E regressámos, só eu e ele, quarenta quilómetros a 10 mil rotações, devagarinho, uma hora e vinte, até à casa verdadeira e o R6 cumpriu com garbo e talento - se não o tivesse feito, não estaria aqui a escrever, estaria na rua, cheio de frio, à procura dum telefone para ligar à assistência em viagem ou lá como se chama essa merda.

Tudo isto, mind you, com quatro litros que teria no depósito e outros quatro que lhe dei a beber entrementes. 170 quilómetros ao todo. É obra.