São dez e meia da noite e Júlio saiu do Hotel em direcção a Tiergarten; está a nevar e fazem 10 graus negativos. No aconchego do lar materno, Carlos toca uma punheta com o cérebro vidrado nos seios de Marisa. Em Lisboa, contrariado, Luís contempla o relógio: Maria está atrasada e ou muito se engana ou os seus planos de foda, ponderados, calculados e revistos, não se irão materializar. João engoliu três valiums e deitou-se cedo. Sente-se cada vez mais só e sem razões para viver. É uma noite normal - uma noite de quarta-feira.
10.1.08
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