13.12.07

Frágil, sinto-me frágil



Deixam-me perplexo mulheres a quem ouça falar de “construir” uma relação, na justa medida em que uma relação, não sendo um T2 com vista para o mar, não se constrói; inicia-se, desenvolve-se e termina. É só depois de vivida que a relação pode ser vista como “construção”, como “coisa”, nunca antes.

Esse detachement em relação ao processo amoroso, e consequente estratégia de poder pelo método da cenoura, que observo patente em mulheres dos 20 aos 40 anos, enquanto o mesmo processo (não) decorre, assusta-me e, confesso, por vezes arrrepia-me.