11.7.07

Feeling good



O carro não pegou, tive de angariar quatro escravos (entre estes o meu grande amigo Hel) para o empurrarem, quase fiquei com o meu automóvel-sapão parado numa das avenidas mais movimentadas de Lisboa e, cinquenta quilómetros depois, apercebi-me de que deixara em casa todos os documentos e o dinheiro também. Entretanto, uma amiga liga-me a dizer que recebeu umas massas valentes que esperava há muito e que estava disposta a partilhar comigo um pouco da sua riqueza, convidando-me para uma sessão de boa comida, álcool, drogas e, quem sabe, outras coisas mais.
Mas o carro voltou a não pegar e eu fiquei aqui agarrado a pensar que há dias assim. Dias em que não vale a pena lutar contra o destino. Se querem que vos diga, não me chateia por aí além. Até porque finalmente me sinto calmo. Fui dar um mergulho. Comi uma coxa de frango. Fumei um cigarro.
Agora, acabo de descobrir uma caixa com garrafas de vinho verde e uma outra com charutos da República Dominicana. Ok, é certo, com estas porras todas estou agarrado aqui pelo menos dois dias, mas e depois? I feel good. So good que até me dá para ouvir músicas destas





Foto: Promenade du Feu