17.7.07

Anormais, cônjuges e tomates podres


Boa tarde

Antes de mais, caros colegas, quero que saibam que foi um prazer partilhar convosco os últimos quatro anos da minha vida. Aprendi muito com todos e sinto amizade por todos e todas. Isso dito, passemos então ao que realmente interessa:

Como sabem, faço parte de um "grupo de anormais" (mas antes isso do que um "grupo de espertos") e, como faço parte de um "grupo de anormais", não tenho, regra geral, tempo para estar presente em jantares de grupos, sejam eles de grupos anormais ou de outro tipo. No entanto, e em relação aos diversos jantares que têm sido por vós colocados a debate, desde já afirmo e garanto sob palavra de honra que prometo estar presente em todos, mas todos eles, sem qualquer excepção. Palavra de honra!

Mas, claro, com uma condição prévia, obviamente: os referidos jantares têm que meter lutas na lama, mulheres aos berros umas com as outras, tomates podres e lavar de roupa suja, bem como troca de insultos malandrecos por parte das visadas. Sem isso, remeto-me à minha anormalidade e vou antes jantar com a "cônjuge", que bem precisa, a coitadita, que tanto a tenho negligenciado, entre outras motivos porque vocês me trazem assim, nesta angústia permanente sobre qual jantar deva eu honrar com a minha modesta presença.

Sem mais de momento, subescrevo-me atenciosamente,

Obrigado, atento e venerador,

Engº Lobo Solitário


Texto da autoria de: Lobo Solitário
Título: Helel Ben Shahar