26.4.07

Abril aos trinta e três







E pronto, lá se voltou a descer a Avenida, em ambiente de amena cavaqueira e salutar diversidade democrática. O camarada Jerónimo, com inegável sentido de humor e no seu estilo inconfundível, meio Rolão Preto, meio Steve Mcqueen, estende-me o braço numa ode ao ísmo futuro, sem acento na sílaba tónica; perante isto, um louco que por lá andava a fazer publicidade às United Colours of the Revolution aplude estasiado; e a vendedora de cravos, que tinha trinta e três anos em 1974 confidencia-me que não percebe nada, patavina mesmo, e que o que está a dar é piramizar. Piramizar, apenas. Valeu a pena? É claro que valeu a pena.

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