Esta é a história de um ponto,
um ponto aventureiro,
que procura,
para dar fim, conto
ou reticência por companhia...
É so o conto de uma palavra,
uma palavra solitária,
que recusa a solidão amarga,
perdida no vazio
do fútil palavreado.
Sempre o verso foge do ponto,
do ponto aventureiro e final,
porque chegar ao fim não quer,
sempre buscando a palavra,
a solitária e rebelde palavra,
perdida entre irmãs ocas
e sem sentido.
É a história de um poema,
um poema aventureiro e rebelde,
onde a palavra é solitária
e a futilidade, rainha.
Repito,
não será mais que conto,
conto da vida,
em que estás amargamente só,
(claustrofóbico!),
no sentimento vazio e fútil
de uma rebeldia oca e sem sentido.
12.2.07
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