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Agora quando o gato comeu o rato e o cão fugiu assustado e ferido com o rabo entre as pernas; agora quando nada mais há a fazer e quase tudo ficou por dizer nas palavras que se partiram e cortaram a meio de um suspiro, de uma emoção abrasadora; agora, agora é tempo de despertar, passar pelo rosto um pano perfumado e agarrar com gosto o escasso futuro que resta. É tempo de regressar e de acreditar que um novo amanhecer ainda é possível. É tempo de voltar a sonhar. Agora.
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